Resumen La presencia de bandas oligoclonales (BO) en líquido cefalorraquídeo (LCR) es de importancia diagnóstica en la esclerosis múltiple (EM). La EM es una enfermedad inflamatoria, desmielinizante y neurodegenerativa del sistema nervioso central, de origen autoinmune, que presenta dos fases evolutivas: inflamatoria y neurodegenerativa. El tratamiento de la EM continúa transformándose con opciones a varias terapias. Se propuso hallar el perfil proteico en LCR, en el comienzo de la enfermedad, donde predomina la reacción inflamatoria, mediante electroforesis bidimensional para uso clínico. Para esto se contó con 37 muestras pareadas (LCR y suero) con solicitud médica para estudio de BO por isoelectroenfoque. Como control de LCR, se utilizaron 5 muestras provenientes de fístula nasal espontánea de pacientes sin enfermedad neurológica. De los 37 pacientes con sospecha de EM, el 54% presentó BO, de los cuales el 65% presentó apolipoproteína A-I (Apo A-I) con significación estadística (p=0,001, 87% de sensibilidad y 68% de especificidad, VPP 65% y VPN 88%). La Apo A-I se acompañó de proteínas reactantes de fase aguda positivas: haptoglobina en el 100% y orosomucoide en el 69% de los casos. Se contó con el diagnóstico en 7 de los 37 pacientes: 1 espectro de neuromielitis óptica y 6 EM de evolución “remitente-recurrente”: 4 sin lesión activa por resonancia magnética (RMN) y 2 con lesión activa por RMN, con gadolinio. La haptoglobina y/u orosomucoide se observan cuando hay lesiones activas en RMN. Por lo tanto, la presencia de Apo A-I podría representar una lesión desmielinizante activa en pacientes con EM.
Resumo A presença de bandas oligoclonais (BO) em líquido cefalorraquidiano (LCR) é de importância para o diagnóstico de esclerose múltipla (EM). A EM é uma doença inflamatória, desmielinizante e neurodegenerativa do sistema nervoso central, de origem autoimune que apresenta duas fases evolutivas: uma inflamatória e outra neurodegenerativa. O tratamento da EM continua sendo transformado com opções de várias terapias. A proposta foi achar o perfil proteico em LCR, no inicio da doença, onde predomina a reação inflamatória, através de eletroforese bidimensional para uso clínico. Para isso houve 37 amostras pareadas (LCR e soro) com pedido médico para estudo de BO por isoeletroenfoque. Como controle de LCR, foram utilizadas 5 amostras provenientes de fístula nasal espontânea de pacientes sem doença neurológica. Dos 37 pacientes com suspeita de EM, 54% apresentaram BO, dos quais 65% apresentaram apolipoproteína A-I (Apo A-I), com significação estatística (p=0,001, 87% de sensibilidade e 68% de especificidade, VPP 65% e VPN 88%). A Apo A-I foi acompanhada de proteínas reagentes de fase aguda positivas: haptoglobina em 100% e orosomucóide em 69% dos casos. Em 7 dos 37 pacientes se contou com o diagnóstico: 1 espectro de neuromielite óptica e 6 EM de evolução “remitente-recorrente”: 4 sem lesão ativa por resonância magnética (RMN) e 2 com lesão ativa por RMN, com gadolínio. A haptoglobina e/ou orosomucóide são observados quando há lesões ativas em RMN. Portanto, a presença de Apo A-I poderia representar uma lesão desmielinizante ativa em pacientes com EM.
Abstract The presence of oligoclonal bands (OB) in cerebrospinal fluid (CSF) is of diagnostic importance in multiple sclerosis (MS). MS is an inflammatory, demyelinating and neurodegenerative disease of the central nervous system, of autoimmune origin that presents two evolutionary phases: inflammatory and neurodegenerative. MS treatment continues to transform with options for various therapies. The objective of this work was to find the protein profile in CSF, at the beginning of the disease, where the inflammatory reaction predominates, by two-dimensional electrophoresis for clinical use. To this aim, 37 paired samples (CSF and serum) with medical request for study of OB by isoelectric focusing were introduced. As CSF control, 5 samples from spontaneous nasal fistula of patients without neurological disease were used. Of the 37 patients with suspected MS, 54% presented OB, 65% of which presented apolipoprotein A-I (Apo A-I), with statistical significance (p=0.002, 87% sensitivity and 68% specificity, PPV 65% and NPV 88%). Apo A-I was accompanied by positive acute phase reactant proteins: haptoglobin in 100% and orosomucoid in 69% of cases. There was a diagnosis in 7 of the 37 patients: 1 spectrum of neuromyelitis optica and 6 MS with a “relapsing-remitting” course: 4 without active lesion by magnetic resonance imaging (MRI) and 2 with active lesion by MRI, with gadolinium. Haptoglobin and/or orosomucoid are seen when there are active lesions on MRI. Therefore, the presence of Apo A-I could represent an active demyelinating lesion in MS patients.